A Comissão Especial ADM Mulher do Conselho Federal de Administração (CFA) iniciou uma pesquisa inédita para mapear a realidade do assédio e da violência no ambiente de trabalho vivenciada por mulheres profissionais de Administração em todo o país. A iniciativa busca compreender, com profundidade, situações que ainda afetam a saúde, a dignidade e a trajetória profissional de milhares de administradoras brasileiras.
O questionário — totalmente anônimo e confidencial — convida as participantes a relatarem experiências de violência e assédio ocorridas entre colegas e/ou praticados por superiores hierárquicos. Os dados coletados serão sistematizados pela equipe responsável e encaminhados à Comissão Especial ADM Mulher, que utilizará as informações como base para elaborar uma cartilha nacional com orientações, procedimentos e ações afirmativas.
A cartilha terá como objetivo oferecer ferramentas de prevenção, acolhimento e enfrentamento, contribuindo para a construção de ambientes de trabalho mais seguros, respeitosos e alinhados aos princípios da Administração profissional. A expectativa é que o material sirva não apenas para orientar as profissionais de hoje, mas também para fortalecer as futuras gerações de mulheres que atuarão na área.
A equipe que conduz a pesquisa é formada por:
- Adm. Elisa Aragão Vieira – PB (coordenadora)
- Adm. Aline Mendonça da Silva – MA
- Adm. Carla Lourenço da Costa – PR
- Adv. Kátia Boulos – SP
- Adm. Jocely dos Santos Ferro – AL
- Adm. Luciene Laranjeira Diniz – PB
Base internacional e importância do tema
A iniciativa está alinhada aos marcos internacionais de proteção ao trabalhador. Em 2019, durante a 108ª Reunião da Conferência Internacional do Trabalho, em Genebra, foram aprovadas a Convenção 190 e a Recomendação 206, que definem diretrizes globais para a eliminação da violência e do assédio no mundo do trabalho — incluindo práticas realizadas em meios digitais.
Esses documentos reconhecem que comportamentos abusivos, sejam eles únicos ou repetidos, podem causar danos físicos, psicológicos, econômicos ou sexuais, constituindo grave violação de direitos. No caso das mulheres, e particularmente das mulheres profissionais de Administração, somam-se ainda fatores relacionados à violência de gênero e ao impacto desses comportamentos na produtividade, na saúde emocional e no ambiente laboral.
A identificação dessas situações é um passo essencial para a implementação de políticas de proteção e prevenção que garantam ambientes de trabalho pautados pelo respeito mútuo, pela dignidade humana e pela igualdade de oportunidades.
Sua voz importa — e pode transformar realidades
Participe da Pesquisa sobre Assédio e Violência no Trabalho e contribua para construir ambientes mais seguros e respeitosos para todas as mulheres profissionais de Administração.
Suas experiências, vivências e percepções são essenciais para que o Sistema CFA/CRAs desenvolva ações concretas de prevenção, proteção e orientação. A pesquisa é anônima, rápida e totalmente confidencial.
Clique aqui e participe! Contamos com você para fortalecer essa causa e abrir caminho para as próximas gerações de administradoras.
Juntas, fazemos a diferença!
Assessoria de Comunicação CFA
